sexta-feira, 3 de outubro de 2014

“Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados do SENHOR, por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito, e fé da verdade;”
II TESSALONICENSES 2:13
BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
PARTE III
 É verdade que o Novo Testamento fala em Deus escolher-nos para a salvação, pela santificação do Espírito. Mas, esse trecho e seus paralelos “Romanos. 1:4” não falam sobre o processo santificador, e, sim, sobre como o Espírito separou-nos para Deus, por ocasião da conversão. Também é claro que o Espírito ajuda-nos na santificação propriamente dita. Mas, quando Jesus prometeu a vinda do Espírito (o que ocorreu no dia de Pentecoste, daí por diante podendo ser experiência extensiva a todos os crentes “Atos 2:39”, ele prometeu que o Espírito conferiria “poder"  Atos 1:8, e não "santificação"). O processo da santificação, como obra do Espírito, envolve o uso da Palavra da verdade “João 17:17”. Se o crente não se alimenta da Palavra e nem manifesta uma atitude de obediência à mesma, quando muito será precariamente santificado; e o batismo no

Espírito não substitui essa outra atuação santificadora do Espírito, mesmo por que é outra a sua finalidade. Os crentes de Corinto tinham a experiência do batismo no Espírito Santo e eram ricos em manifestações de dons espirituais, mas a santificação deles deixava muito a desejar, segundo fica claro nas duas epístolas que Paulo lhes dirigiu. E patente, pois, que a doutrina extra bíblica da perfeita santificação nesta vida não conta com respaldo bíblico. Essa doutrina diz que o crente pode viver sem pecar, se tiver recebido a segunda bênção. Ora, João estipula: Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós, “l João 1:8”. É preciso dizer mais? Um erro doutrinário puxa outro. Por isso, nos meios pentecostais corre livre a ideia de que o sinal do batismo no Espírito Santo é o falar em línguas. E mais, que o falar em línguas é atingir o máximo de crescimento espiritual Mas no livro de Atos encontramos casos de batismo no Espírito Santo sem línguas, ou então com o acompanhamento de outros dons.” Atos 19:6”. E os ensinamentos de Paulo sobre os dons espirituais mostram que, quando alguém recebia línguas, devia orar para que pudesse interpretar, sob pena de seu dom não ser de proveito para outros. Por isso mesmo Paulo recomenda: "Assim também vós, visto que desejais dons espirituais, procurai progredir, para a edificação da igreja" I Coríntios. 14:12”. Além disso, muitos pregadores pentecostais tem sido consagrados somente por falarem em línguas. Isso é confundir os dons espirituais (conferidos pelo Espírito) com os dons ministeriais (conferidos pelo Senhor Jesus;  I Coríntios. 12:5; Efésios. 4:7-11). Não há que duvidar que a questão ainda precisa ser melhor estudada pelo povo de Deus, pois ela envolve pontos difíceis de deslindar; e os erros que se têm multiplicado servem somente para obscurecer esse tão notável aspecto da experiência cristã; e os abusos têm afastado a muitos, por assim dizer "vacinando-os" quanto a essa bênção que faz parte da herança do crente. Que o Senhor nos ajude a entender sua Palavra!

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

“E eu quero que todos vós faleis em línguas, mas muito mais que profetizeis; porque o que profetiza é maior do que o que fala em línguas, a não ser que também interprete para que a igreja receba edificação.”
I CORÍTIOS 14:5
BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
PARTE II

 Apesar de as línguas extáticas poderem servir de experiência especial do Espírito (elas são até um dos dons espirituais), muitos daqueles que têm tido poderosa experiência como Espírito de Deus têm visto que as línguas não são um aspecto imprescindível.
 Ademais, a presença das línguas pode levar alguém a pensar, equivocadamente, que ele passou por uma poderosa experiência espiritual, quando, na verdade, a manifestação das línguas é reputada pelo apóstolo como O menor e menos útil dos diversos dons espirituais.
 Pode-se mesmo dizer que há quem fale em línguas por mera excitação.
Aqueles que têm passado por experiências místicas profundas com o Espírito de Deus descrevem fenômenos variados.
 Não há em reserva, para todos os crentes, uma experiência padronizada como dom de línguas. O Espírito Santo distribui seus dons conforme lhe "agrada" (I Coríntios. 12: 11). Por isso mesmo Paulo indaga: "Porventura são todos apóstolos... falam todos em outras línguas..." (I Coríntios. 12:29 a 30). E até mesmo entre os que falam em línguas, há mais profundos e mais superficiais. E há experiências místicas que não envolvem línguas, em nenhum sentido, como "sabedoria", "conhecimento", "discernimento de espíritos", "visões", etc.
 Quanto mais padronizamos e categorizamos as experiências místicas, mais estaremos limitando o poder do Espírito de Deus, o qual atua sobre cada um conforme ele vê ser melhor para cada indivíduo.

 E o pior aspecto dessa limitação é que ela gera divisões desnecessárias e prejudiciais, devido a sentimentos de superioridade por parte daqueles que manifestam algum dom espiritual e que o exagera quanto à sua importância.  Os pentecostais disseram que o sinal da segunda bênção é o falar em línguas. O erro consiste, portanto, em ligar o batismo no Espírito Santo (ou segunda bênção) à santificação e ao falar em línguas, como causa e consequências.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014



“E a outro a operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação das línguas.”

I CORÍNTIOS 12:10

BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
PARTE I

 A ideia é que o Espírito Santo efetua uma segunda operação, que dá santificação e poder, após a primeira bênção da conversão e regeneração inicial.
 Mas, estritamente falando, muitos cristãos passam não somente por uma segunda bênção, mas por muitas bênçãos adicionais, se quiserem enfatizar as experiências místicas.
 A simples e emocional segunda bênção foi substituída pelas línguas, com a subsequente participação em vários dons espirituais.
 Quando as experiências místicas são genuínas, então, na verdade, podemos esperar uma segunda, uma terceira bênção, etc.
 Mas é ridículo supor que a completa santificação, no sentido de impecabilidade, possa ser obtida desse modo, conforme muitos têm ensinado.
Até onde posso ver as coisas, dois grandes erros têm sido cometidos por muitos que fazem parte da Igreja cristã, acerca dessas questões: Primeiro o de categorizar alguma experiência mística (no caso o falar em línguas extáticas) e então dizer "isto" é uma segunda bênção que deve ser buscada por todos os crentes, de forma padronizada, obrigatória.
 Segundo, por outra parte, supor que a vida cristã tenha por propósito envolver somente a experiência inicial da conversão, seguida por um crescimento gradual e natural sem qualquer experiência mística que faça o crente dar súbitos saltos para frente.
 Isso não concorda com o quadro sobre a vida cristã, segundo a mesma é retratada no livro de Atos e nas diversas epístolas apostólicas.

 Essa limitação amortece o poder do Espírito. Sim, precisamos da conversão; precisamos do crescimento espiritual; mas também precisamos de experiências místicas poderosas que nos confiram poderes e graças especiais, que, em seus efeitos, vão muito além da leitura da Bíblia e da oração. 

terça-feira, 30 de setembro de 2014

“E ele lhes disse: Quando orardes, dizei: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; seja feita a tua vontade, assim na terra, como no céu.
Dá-nos cada dia o nosso pão cotidiano;
E perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a qualquer que nos deve, e não nos conduzas em tentação, mas livra-nos do mal”.
Lucas 11: 1 a 4
ORAÇÃO
Nada e fácil na vida do crente, pois esta mais exposta que os ímpios.
O crente não pode errar uma vírgula se quer, pois quando um tropeço acontece logo aparecem os acusadores, mas para que o crente não tropece ele tem uma arma “A ORAÇÃO”.
Mas para que receba esta ajuda, ele tem que estar em estado de submissão a “CRISTO”.
Esta ajuda vem de Deus. Portanto da fé.
Por este motivo toda a oração tem que estar alicerçada na fé, por isso devemos orar crendo na completa submissão a “CRISTO”, na certeza que o pedido será atendido. Mateus 21:22.
que estamos na total dependência Dele.
A oração não se consiste só em pedir e receber, mais em entregar a sua alma a Deus.
Às vezes as nossas orações não são atendidas, não e porque Deus não possa atender mais porque não seria o melhor para-nos.
Na oração demonstramos todo o nosso amor e respeito a Deus.
E na oração que o crente se santifica na sua conduta diária.

Na oração nos colocamos totalmente ao cuidado de Deus, pois reconhecemos na oração, todo o amor e misericórdia de Deus.

domingo, 21 de setembro de 2014

porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé”.
ROMANOS 1:17
FÉ MEIO DE SALVAÇÃO

Mediante a fé, Efésios. 2:8. O fato de que a graça e a
salvação são mediadas pela fé é
comum;  o fato de que isso se da de modo
“independente” das obras humanas também. é
doutrina de Paulo.
Acerca das presentes palavras, devemos considerar os
pontos abaixo:
A fé não é alguma nova forma de ”mérito”, em
substituição às obras, como se a fé agradasse a Deus
mais do que as obras. Sendo aceita em lugar delas.

E verdade que o ato de exercer a fé. De ter uma alma
receptiva para com a verdade espiritual, é algo
agradável aos olhos de Deus; mas ninguém “agrada a
Deus” de tal modo que só por isso venha a ser aceito
do Amado.  “Efésios. 1:6”.
 O meio da salvação não é a fé humana. Esse meio
é aquilo que Cristo realizou mediante sua vida, morte
e ressurreição. Portanto, a “fé” é a “causa” da salvação.

 A graça divina é que é essa causa, aquele
fator que confere favor e dons espirituais gratuitos aos
homens, conforme “Efésios. 2:8” deixa claro.  “Efésios. 1:7”.

A passagem de “Romanos 6:3” mostra-nos que a ressurreição
de Cristo nos da vida, e isso por causa de nossa
comunhão mística com ele. Tais questões estão
envolvidas no “meio” da salvação, em suas causas.
 A fé não é a substância da nossa salvação,
porquanto é a justiça de Deus que provoca a nossa
transformação metafísica segundo Cristo  “Romanos.
3:21 e 8:29”.
 A fé serve mais de um instrumento da salvação; em
outras palavras é aquilo que traz a salvação dos homens.

 Aquilo que faz os homens receberem a salvação e a fé e o arrependimento são os dois lados da conversão.
A fé é o reconhecimento, por parte da alma, daquilo
que Cristo é.
E por causa disto que ela entrega aos
cuidados dele, todos os desejos e o destino da própria
existência.
Assim, quando a alma se entrega aos
cuidados de Cristo, e dá-se o arrependimento por
causa disso, então o individuo se converte. Esse é o
primeiro passo da salvação, e o seu impulso é a (fé).
Portanto, o justo vive pela e também de em fé.
 De tal modo que o processo inteiro da salvação
 em seus muitos aspectos.
 Da santificação à glorificação, é recebido e concretizado para o individuo mediante de uma fé sempre crescente.
E essa fé, basicamente, indica a outorga ativa da própria
alma aos cuidados de Cristo, com base no
reconhecimento de sua pessoa e das obrigações que
Cristo impõe aos homens.
A mão de um homem é capaz de trabalhar e de
 muitas coisas. Entretanto, a mão  não
funcionara a menos que seja impulsionada pelos
músculos e pelos nervos. E os músculos e os nervos operam
 por causa de sinais enviados pelo cérebro. Por
igual modo, para que a salvação ocorra, é mister o
impulso da fé, de sua instrumentalidade porque

de outra maneira, nada poderá ser efetuado.

sábado, 20 de setembro de 2014

Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus”.
EFÉSIOS 2:8

Como pode ser desenvolvida a fé


para desenvolver  a fé devemos  começar pelo
esforço de entrar em contacto com a própria alma,
que é o elo dado por Deus para entrarmos em
contacto com ele. O desenvolvimento da porção
espiritual do homem, isto é, da alma, aumenta e torna mais agudo o conhecimento natural da alma sobre as coisas espirituais,e assim a fé aumenta e é fortalecida.
 Há níveis variegados da fé, pois há níveis
variegados de desenvolvimento da alma.
Desimpedimos o caminho da alma, para que
entre em contacto conosco, mediante a oração e a
meditação.
 Através desse tipo de exercício espiritual
tanto amortecemos as forças carnais como, ao mesmo tempo salientamos as forças espirituais.
 Ao assim fazermos o poder da alma de entra em contacto conosco, e as forças físicas diminuem.
 Ao assim fazermos, também aguçamos a capacidade da alma em receber a verdade da parte de Deus.
Ao fazermos assim, pois, agradamos a Deus que,
portanto, tona-se mais pronto para entrar em
contacto com a alma.
E assim aumentam o escopo e o poder da fé.
 O elemento principal, pois, é o desenvolvimento
espiritual.
 Contudo, precisamos entender o que.
seja a oração e a meditação reais. De fato, a oração
e a meditação autênticas são impossíveis enquanto
estivermos frisando a porção física, em nossas
vidas enquanto usarmos todo o nosso tempo em
atividades mundanas.
 A alma de Jesus com frequência entrava em
contacto direto com o Pai, ele conhecia o grande
poder do Pai, conhecia bem as realidades das
dimensões espirituais, a realidade dos seres espirituais,a realidade do poder espiritual, portanto, vivia transbordante de fé; e locomover uma montanha não era problema para Ele.
 Jesus sabia no que consistem a oração e a meditação.
 Ele orava, proferindo palavras,
palavras de louvor e solicitação ao Pai. Ele meditava, dando ouvidos ao Pai, ouvindo o Pai entra em contacto com sua pessoa, abrindo suas faculdades espirituais para dar acolhida à mensagem dele.
Sua alma vivia saturada com o ser do Pai, e, portanto era forte na fé. Jesus mantinha aberto os
canais de sua mente consciente e a essa consciência
sobrevinha, a  tudo quanto a alma sabe
sobre Deus e sobre as realidades espirituais.

 Por conseguinte Jesus andava transbordando de fé, e suas vida e suas obras foram uma grande demonstração desse fato.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

“E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus”.

II Timóteo 3:15

Como se desenvolve a fé
A fé se desenvolve mediante o dialogo com Deus. Não pode ser ensinada ou forçada, a verdadeira fé não pode ser destruída.
 Mediante o exercício da fé, somos
capazes de dar luz a outros.
Que haja em nós a mesma mente de Jesus, o
Cristo; então haverá fé suficiente para cada necessidade
até mesmo aquela fé que remove montanhas,
que edifica o destino das nações, sim, e que traz
mundos à existência.
 Cremos nisso? Então, como
pode isso ser realizado?
(resposta) Abrindo nossos corações, na meditação
sobre as forças invisíveis que circundam o trono da
graça, da beleza e do poder, e, ao mesmo tempo,
lançando ao nosso redor a proteção achada no pensamento
de Cristo. É assim que se pode realizar isso.
 Acrescentemos à nossa as obras que mostram
os atributos que são expressões do Espírito de Cristo
no mundo. Assim se desenvolverá a nossa fé,
tornando-se para nós a prova de coisas invisíveis.
Precisamos mostrar, por nossas ações, em nossas
vidas diárias, que cremos, que temos fé, e que
sabemos que se usarmos a fé que possuímos, mais fé
nós será dada.
Somente no coração liberto de amor egoísta é que
pode aninhar-se a que sustentará o crente em
todas as condições da Vida.
 Quando a fé nos habita no intimo, temos
verdadeira liberdade e a certeza de que não temos
outro senhor além de Jesus, o Cristo, e que somos
protegidos pelo braço forte do Pai.
 O sentimento de
O sentimento de segurança, de proteção e de paz que
ultrapassa todo o entendimento não pode ser encontrado noutro lugar.
A fé é a promessa enviada de antemão para mostrar

que tudo quanto pedirmos, teremos.