quinta-feira, 9 de outubro de 2014

“PORTANTO nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta,”
Hebreus 12:1 a 11
Perseverança no meio das provações
É fácil confiarmos em Deus quando todas as coisas estão direitas e nos são vantajosas.
 Mas é difícil nos ocuparmos da inquirição espiritual quando chegam à tragédia e a adversidade.
 Contudo, o sofrimento tem uma qualidade especial que nos confere certo desenvolvimento espiritual, contanto que, pela fé, sejamos vencedores, entregando-nos confiantemente nas mãos de Deus.
 A vida de Cristo o qualificou para o sumo sacerdócio, conferindo-nos a orientação suprema sobre como devemos inquirir por Deus e como devemos ser levados à perfeição.
 As palavras nos mostrar que todos os filhos de Deus terão de passar por dolorosa disciplina se tiverem de ser bem- sucedidos em sua missão encarnada, descobrindo a pessoa de Deus no final da estrada.
 Jesus passou pelo caminho que devemos palmilhar, e obteve sucesso; portanto, o êxito é possível, pois ele obteve a vitória como qualquer homem deve fazê-lo, limitando-se à nossa humilde condição.
 Com base nisso aprendemos não a esperarmos ficar isentos de sofrimentos, devido à nossa filiação; e nem a concluirmos que não somos filhos, somente porque sofremos; e que as aflições são instrutivas, pois através delas obtemos experiência.

“Por isso quando estiver em provação ore ao SENHOR”

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

“Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra”.
APOCALIPSE 3:10
Tentação
 Significa "teste", "provação”, “tentação para a prática do mal”.
 Esse vocabulário pode incluir ou não a ideia de alguma questão moral envolvida.
 Pode simplesmente indicar um teste difícil, uma prova, e não alguma tentação tendente à prática do mal, uma incitação ao pecado.
 Por outro lado, essa palavra pode envolver a ideia de incitação ao pecado.
 Essa foi exatamente a palavra utilizada pelo Senhor Jesus, em sua oração, no trecho de Mateus. 6:13, onde ele diz: "... e não nos deixeis caírem em tentação...". É também o mesmo termo usado para indicar as tentações que Satanás lançou contra o Senhor Jesus, no deserto (Lucas. 4:13).
 Na passagem de Tiago. 1:12 essa mesma palavra é empregada É lógico acreditarmos, por conseguinte, que a tentação referida neste versículo tem por intuito incluir questões tanto "morais" como "amorais", isto é, tentações para a prática do pecado (o que é evidente no próprio contexto).
Não sejais tentados além das vossas forças.
 Um crente conta com reservas de forças até mesmo para enfrentar os poderes espirituais malignos.
 Não obstante, compete-lhe utilizar-se de certos meios para desenvolver esses recursos, a fim de que possa usá-los prontamente quando isso se tornar necessário. Precisa ter certo nível de espiritualidade, desenvolvido mediante a oração, a meditação, a comunhão com o Espírito Santo, a transformação segundo a imagem moral de Cristo.
 O próprio Cristo é o exemplo supremo das reservas de forças espirituais que resguardam o homem de Deus contra qualquer modalidade de tentação.
 Dificuldades, o que também se evidencia quando consideramos, no contexto, o que Paulo mesmo esperava para o fim desta era, refletindo uma doutrina judaica comum, de que haveria um período geral de tribulações, em todos os sentidos, quando se aproximasse o fim da presente dispensação (I Pedro. 4:12 e Apocalipses. 3:10 quanto a essa mesma ideia, nas páginas do N.T.).
Para indicar, bem definidamente, a tentação à prática do mal.

 Deus não tenta a homem algum para a prática do mal (Tiago. 1:12), embora ele permita que as tribulações nos sobrevenham ( Mateus. 6:13), e destas últimas o Senhor Jesus orou pedindo livramento. Satanás foi capaz de tentar ao Senhor Jesus com o mal; nada disso o diabo jamais teria podido fazer, sem a permissão divina.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

“E livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão”.
Hebreus 2:15
A MORTE
 Todos os homens temem a morte.
 Como filhos adotivos de Deus, aprendemos a controlar essa emoção, e, quando já se avizinha a morte, aprendemos a livrar-nos de tal temor. “Romanos 8:15”.
A morte envolve certo temor, a despeito dos nossos dogmas, porque há certo mistério que a circunda.
A morte tem aspectos gloriosos; porém, associamos de tal maneira as nossas vidas com os nossos corpos físicos que uma ameaça contra o corpo é considerada uma ameaça contra a própria vida.
Isso não corresponde aos fatos, embora os nossos instintos naturais nos façam encolher, diante da morte, quando ela se aproxima.
Como entender melhor a jornada envolvida na experiência da morte física.
 Na verdade, a misericórdia e o amor de Deus fazem-se presentes. Ele mantém a situação sob o seu controle.
Deus provê orientação, por ocasião da morte, por meio do Ser Luminoso, um ente que irradia tremendo poder e amor.
 Que todas as almas reagem favoravelmente diante desse ser, e ele as ajudam na passagem.
 Naturalmente, as pessoas ímpias temem a morte, porquanto pressentem as temíveis consequências de seu pecado.
 Na verdade, todas as pessoas, que já se aproximam da hora da morte, percebem com clareza o que o pecado causou em suas vidas. Porém, naquele momento recebem uma orientação e uma direção, e não o julgamento final, que só ocorrerá após a segunda vinda de Cristo.
 Todavia, com isto não quero que tomem este pensamento como uma tentativa para diminuir a importância da morte.
 Morrer é algo que nos enche de solenidade. Morrer é uma questão séria.

 Mas o amor de Deus está presente, visando o nosso bem. O trecho de “II Timóteo: 10” ensina que Deus aboliu a morte e trouxe à luz a vida e a imortalidade, por meio do evangelho.

domingo, 5 de outubro de 2014

“E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito”.
João19: 20
Tetelestai
Tetelestai a primeira vez que ouvi esta palavra foi do irmão Jesse, um anjo que o Senhor Jesus colocou em minha vida.
Hoje fui à igreja para a aula bíblica e lá estava a palavra tetelestai no quadro de aviso.
Voltando para casa esta palavra veio martelando como um sino batendo em minha cabeça: TETELESTAI, TETELESTAI...
Fui para cama com aquilo me incomodando, pois quando o Senhor nosso Deus quer Ele incomoda e nos provoca.
Acordei na madrugada e fui pesquisar a palavra TETELESTAI mais a fundo.
No texto grego a palavra TETELESTAI e a apenas uma palavra que traduzido (esta consumado).
Mas o significado da palavra TETELESTAI e precisamente “consumado,completo,acabado,perfeito”.
Refletindo sobre esta palavra, podemos dizer que quando, Jesus a pronuncio na cruz Ele estava oferecendo a Sua própria vida, Seu próprio corpo, Seu próprio sangue, a Deus Pai. Como um ato maravilhoso de amor por Ele, como um ato maravilhoso de amor por nos.
Aqui temos duas intepretações ambas validas ao mesmo tempo.
O primeiro que termina aqui; este e o fim na verdade e o fim da vida de Jesus na terra, mas também o fim do poder das trevas do diabo sobre a humanidade.
Então “TETELESTAI” significa um fim. Aqui esta dizendo que Jesus na cruz termina com a dor.
Aqui termina a arrogância de satanás, aqui termina o poder do pecado aqui termina o medo, aqui termina o domínio da morte.
Com o fim de sua vida na terra, Jesus esta colocando um fim a tudo que nos ameaçou ou destruiu as nossas vidas.
“TETELESTAI” esta consumado, também poderia ser traduzido como: MISSÃO CUMPRIDA.

Espero que no fim de minha existência possa dizer. Pai cumpriu a sua vontade.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

“Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados do SENHOR, por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito, e fé da verdade;”
II TESSALONICENSES 2:13
BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
PARTE III
 É verdade que o Novo Testamento fala em Deus escolher-nos para a salvação, pela santificação do Espírito. Mas, esse trecho e seus paralelos “Romanos. 1:4” não falam sobre o processo santificador, e, sim, sobre como o Espírito separou-nos para Deus, por ocasião da conversão. Também é claro que o Espírito ajuda-nos na santificação propriamente dita. Mas, quando Jesus prometeu a vinda do Espírito (o que ocorreu no dia de Pentecoste, daí por diante podendo ser experiência extensiva a todos os crentes “Atos 2:39”, ele prometeu que o Espírito conferiria “poder"  Atos 1:8, e não "santificação"). O processo da santificação, como obra do Espírito, envolve o uso da Palavra da verdade “João 17:17”. Se o crente não se alimenta da Palavra e nem manifesta uma atitude de obediência à mesma, quando muito será precariamente santificado; e o batismo no

Espírito não substitui essa outra atuação santificadora do Espírito, mesmo por que é outra a sua finalidade. Os crentes de Corinto tinham a experiência do batismo no Espírito Santo e eram ricos em manifestações de dons espirituais, mas a santificação deles deixava muito a desejar, segundo fica claro nas duas epístolas que Paulo lhes dirigiu. E patente, pois, que a doutrina extra bíblica da perfeita santificação nesta vida não conta com respaldo bíblico. Essa doutrina diz que o crente pode viver sem pecar, se tiver recebido a segunda bênção. Ora, João estipula: Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós, “l João 1:8”. É preciso dizer mais? Um erro doutrinário puxa outro. Por isso, nos meios pentecostais corre livre a ideia de que o sinal do batismo no Espírito Santo é o falar em línguas. E mais, que o falar em línguas é atingir o máximo de crescimento espiritual Mas no livro de Atos encontramos casos de batismo no Espírito Santo sem línguas, ou então com o acompanhamento de outros dons.” Atos 19:6”. E os ensinamentos de Paulo sobre os dons espirituais mostram que, quando alguém recebia línguas, devia orar para que pudesse interpretar, sob pena de seu dom não ser de proveito para outros. Por isso mesmo Paulo recomenda: "Assim também vós, visto que desejais dons espirituais, procurai progredir, para a edificação da igreja" I Coríntios. 14:12”. Além disso, muitos pregadores pentecostais tem sido consagrados somente por falarem em línguas. Isso é confundir os dons espirituais (conferidos pelo Espírito) com os dons ministeriais (conferidos pelo Senhor Jesus;  I Coríntios. 12:5; Efésios. 4:7-11). Não há que duvidar que a questão ainda precisa ser melhor estudada pelo povo de Deus, pois ela envolve pontos difíceis de deslindar; e os erros que se têm multiplicado servem somente para obscurecer esse tão notável aspecto da experiência cristã; e os abusos têm afastado a muitos, por assim dizer "vacinando-os" quanto a essa bênção que faz parte da herança do crente. Que o Senhor nos ajude a entender sua Palavra!

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

“E eu quero que todos vós faleis em línguas, mas muito mais que profetizeis; porque o que profetiza é maior do que o que fala em línguas, a não ser que também interprete para que a igreja receba edificação.”
I CORÍTIOS 14:5
BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
PARTE II

 Apesar de as línguas extáticas poderem servir de experiência especial do Espírito (elas são até um dos dons espirituais), muitos daqueles que têm tido poderosa experiência como Espírito de Deus têm visto que as línguas não são um aspecto imprescindível.
 Ademais, a presença das línguas pode levar alguém a pensar, equivocadamente, que ele passou por uma poderosa experiência espiritual, quando, na verdade, a manifestação das línguas é reputada pelo apóstolo como O menor e menos útil dos diversos dons espirituais.
 Pode-se mesmo dizer que há quem fale em línguas por mera excitação.
Aqueles que têm passado por experiências místicas profundas com o Espírito de Deus descrevem fenômenos variados.
 Não há em reserva, para todos os crentes, uma experiência padronizada como dom de línguas. O Espírito Santo distribui seus dons conforme lhe "agrada" (I Coríntios. 12: 11). Por isso mesmo Paulo indaga: "Porventura são todos apóstolos... falam todos em outras línguas..." (I Coríntios. 12:29 a 30). E até mesmo entre os que falam em línguas, há mais profundos e mais superficiais. E há experiências místicas que não envolvem línguas, em nenhum sentido, como "sabedoria", "conhecimento", "discernimento de espíritos", "visões", etc.
 Quanto mais padronizamos e categorizamos as experiências místicas, mais estaremos limitando o poder do Espírito de Deus, o qual atua sobre cada um conforme ele vê ser melhor para cada indivíduo.

 E o pior aspecto dessa limitação é que ela gera divisões desnecessárias e prejudiciais, devido a sentimentos de superioridade por parte daqueles que manifestam algum dom espiritual e que o exagera quanto à sua importância.  Os pentecostais disseram que o sinal da segunda bênção é o falar em línguas. O erro consiste, portanto, em ligar o batismo no Espírito Santo (ou segunda bênção) à santificação e ao falar em línguas, como causa e consequências.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014



“E a outro a operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação das línguas.”

I CORÍNTIOS 12:10

BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
PARTE I

 A ideia é que o Espírito Santo efetua uma segunda operação, que dá santificação e poder, após a primeira bênção da conversão e regeneração inicial.
 Mas, estritamente falando, muitos cristãos passam não somente por uma segunda bênção, mas por muitas bênçãos adicionais, se quiserem enfatizar as experiências místicas.
 A simples e emocional segunda bênção foi substituída pelas línguas, com a subsequente participação em vários dons espirituais.
 Quando as experiências místicas são genuínas, então, na verdade, podemos esperar uma segunda, uma terceira bênção, etc.
 Mas é ridículo supor que a completa santificação, no sentido de impecabilidade, possa ser obtida desse modo, conforme muitos têm ensinado.
Até onde posso ver as coisas, dois grandes erros têm sido cometidos por muitos que fazem parte da Igreja cristã, acerca dessas questões: Primeiro o de categorizar alguma experiência mística (no caso o falar em línguas extáticas) e então dizer "isto" é uma segunda bênção que deve ser buscada por todos os crentes, de forma padronizada, obrigatória.
 Segundo, por outra parte, supor que a vida cristã tenha por propósito envolver somente a experiência inicial da conversão, seguida por um crescimento gradual e natural sem qualquer experiência mística que faça o crente dar súbitos saltos para frente.
 Isso não concorda com o quadro sobre a vida cristã, segundo a mesma é retratada no livro de Atos e nas diversas epístolas apostólicas.

 Essa limitação amortece o poder do Espírito. Sim, precisamos da conversão; precisamos do crescimento espiritual; mas também precisamos de experiências místicas poderosas que nos confiram poderes e graças especiais, que, em seus efeitos, vão muito além da leitura da Bíblia e da oração.