“Àquele que não conheceu pecado, o
fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus”.
II CORINTIOS
5:21
EM CRISTO
Paulo usa a expressão (em Cristo) por mais de cento e
sessenta vezes em suas epístolas.
Com isso ele indicava
uma união mística com Cristo, em tudo quanto ele é, incluindo tudo em que nos
podemos tornar nele.
A teoria da
identificação provê uma possível explicação sobre a expiação realizada por
Cristo, e essa é uma parte da ideia da união mística com ele.
Nessa expiação, ele
identificou-se com homens pecadores. Nesse ato, ele também identificou os
homens com ele mesmo, em sua santidade.
Cristo tornou-se
pecado por nós, embora não conhecesse pecado, para que pudéssemos tornar-nos
justiça de Deus, em Cristo.
Visto que Cristo
compartilha de nossa natureza humana, finalmente, haveremos de compartilhar de
sua natureza divina.
Esse principio é
ensinado em passagens como ( Romanos. 8:29; II Coríntios. 3:18; Colossenses.
2:10; Efésios. 3:19 e II Pedro. 1:4. )
Um símbolo usado para ilustrar a ideia geral é o do batismo.
Somos batizados no
Espírito, e isso nos confere a união essencial com Cristo (I Coríntios. 12:13;
Gálatas. 3:27).
No cenáculo, Jesus
anunciou a unidade essencial que ele mantém com o seus discípulos (João 14:20).
O trecho de (João 15:1-6) ilustra isso com a figura da vinha e seus ramos.
Essa ilustração mostra
que a união com Cristo é uma comunicação vital.
A salvação não
consiste meramente em se mudar para um bom lugar e contar com boas coisas.
Consiste muito mais
naquilo em que nos tornaremos, pois participaremos da própria natureza divina.
Isso, naturalmente,
ocorrerá em sentido finito e secundário; mas será uma realidade, e não apenas
uma figura.
O crente é identificado
com Cristo em sua morte “Romano”. 6:1 a 11; em seu sepultamento. “Romanos”.
6:4”; em sua ressurreição “Gálatas. 3:1”; em sua ascensão “Efésios. 2:6”; em
seu reino “II Timóteo, 2:12”; em sua glória final “Romanos. 8:17”; e em sua
natureza essencial e divina.
Isso consistiu a substância
mesma da Redenção.
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