"E, observando-o, mandaram espias,
que se fingissem justos, para o apanharem nalguma palavra, e o entregarem à
jurisdição e poder do presidente.”
LUCAS 20:20
Hipocrisia
HIPOCRISIA
Essa
palavra vem do verbo grego que significa
«replicar».
O substantivo era usado para indicar
"aquele
que replica» e no uso e desenvolvimento desses
vocábulo,
veio a assumir o significado de ator,
partindo
da ideia de que os atores replicam uns aos
outros.
Finalmente, o termo passou a significar «ator»
quanto a
coisas sérias, até adquirir o sentido moderno
de
"hipócrita». Essa palavra é usada por vinte vezes no
Novo
Testamento (sempre nos evangelhos sinópticos),
sempre
em mau sentido.
Lucas usou a forma verbal por uma vez (Lucas
20:20)
com o
sentido de «fingir».
As
autoridades religiosas profanavam a prática
religiosa,
transmutando-a em uma peça de teatro,
chegando
ao cúmulo de atrair as multidões, que
aplaudiam
o espetáculo que davam. E a recompensa
delas
era o aplauso que recebiam.
No
Antigo Testamento encontramos o termo
hebraico hanep, que
significa «poluído», «ímpio». A
HIPOCRISIA
Raiz
dessa palavra, hanep, indica aquilo que é
antagônico
ao que é sagrado.
A ideia
básica é de alguém que usa duplicidade, mostrando-se.
Assim
ímpio e insincero culpado de levar uma vida fingida, hipócrita.
A hipocrisia
consiste em fingir alguém ser aquilo
que ele
não é, como se estivesse representando ser
melhor
do que, na realidade. Essa é a base do falso
orgulho.
Alguém gostaria de ser algo significativo.
Não
sendo isso, o indivíduo apresenta ao público uma,
fachada
de bondade que é falsa ou exagerada.
Os sinônimos
são a dissimulação, o farisaísmo, o
fingimento
e a falsa preterição.
O ludíbrio
sempre faz
parte da
vida ou dos atos hipócritas.
A
hipocrisia é o ato de simular qualidades de
personalidade,
de caráter moral e de convicções
religiosas
ou outras crenças que, na verdade, não
estão
presentes no indivíduo, o qual assume uma
aparência
falsa.
Se o
termo hipocrisia é aplicado, no
uso
comum, à dissimulação deliberada ou à
insinceridade
intencional, não deveria ser limitada
somente
à ideia de um ludíbrio consciente.
Pois
esse termo pode também aludir de modo coerente, embora
nem
sempre bem aceito, às distorções inconscientes
de algum
ideal professado, às discrepâncias ou
incoerências
não reconhecidas que prevalecem entre
aquilo
que os homens dizem defender, na teoria, e a
qualidade
de personalidade que eles demonstram na
prática
diária.
Referências
e Ideias Bíblicas
No Novo
Testamento, o termo grego Parisis,
«hipocrisia»
aparece somente por sete vezes.
Mateus23:
28; Marcos. 12:15; Lucas. 12:1; Gálatas. 2:13; I Timóteo. 4:2)
(Tiago. 5:
12; I Pedro. 2: 1.) O adjetivo upokritês,
«hipócrita»,
figura por vinte vezes: (Mateus. 6:2, 5,16; 7:5;
15:7;
16:3; 22:18; 23:13-15,23,25,27,29; 24:51 Marcos
7:6; Lucas.
6:42; 11:44; 12:56; e 13:15. )Todos esses usos
ocorrem
nos evangelhos sinópticos, envolvendo,
essencialmente,
a denúncia de Jesus contra os líderes
religiosos
cuja espiritualidade não correspondia à
ostentação
deles em público.
Ideias
Bíblicas:
Deus
reconhece e detecta os hipócritas (Isaías. 29:15 e 16)
Cristo reconhecia-os e detectava-os (Mateus. 22:18
Deus não
encontra prazer algum na hipocrisia
(Isaias.
9:17); um hipócrita não pode apresentar-se
diante
de Deus, esperando o seu favor (Jô 13:16);
os
hipócritas
são cegos por sua própria vontade (Mateus
23:17,19);
os hipócritas são justos aos seus próprios
olhos
(Lucas. 18:11); e também apreciam a ostentação
(Mateus.
6:2 e 5); e, além disso, são censuradores,
condenando
ao próximo (Mateus 7:3-5; Lucas.
13:14,15);
promovendo
as tradições humanas, em vez da verdade
divina
(Mateus. 15:1-3); e requerem muitas práticas
religiosas
triviais, às quais emprestam um exagerado
valor
(Mateus. 23:23,24). Além disso, se exibem uma
forma
externa de piedade, não possuem a verdadeira
Espiritualidade
(II Timóteo, 3:5); professam a fé.
Religiosa,
mas não a praticam (Ezequiel. 33:3 e 1, 32).
(Mateus23:
3) falam sobre coisas grandiosas,
mas seus atos não
correspondem àquilo que dizem.
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