“Porque convém que o bispo seja irrepreensível, como despenseiro
da casa de Deus, não soberbo, nem iracundo, nem dado ao vinho, nem espancador,
nem cobiçoso de torpe ganância;
8 Mas dado à
hospitalidade, amigo do bem, moderado, justo, santo, temperante;”
Tito 1:7 a 8
TEMPERANÇA
O indivíduo temperado é aquele que "observa a moderação
ou o autocontrole, procurando evitar extremos", em qualquer atitude ou
ação.
A temperança e uma das quatro virtudes cardeais da filosofia
moral de Platão: sabedoria, coragem, temperança e justiça.
Outros filósofos
adotaram a ideia, os teólogos cristãos
acrescentaram-lhes do evangelho de Paulo
amor, fé e esperança sendo assim
chamada: as "sete virtudes cardeais".
Espécie de "lema" ético entre os gregos, e essa
ideia foi transportada para o Novo Testamento.
A
Temperança no Novo Testamento:
Paulo pregou sobre a temperança a Félix "domínio
próprio", paralelamente à justiça e ao juízo vindouro (Atos 24:25).
O "domínio
próprio" (temperança) é um dos aspectos do fruto (ou cultivo) do Espírito
Santo (Gálatas. 5:23).
Ainda como
"domínio próprio", a temperança é a terceira das grandes virtudes que
Pedro ensinou que deveríamos adicionar à nossa fé (II Pedro. 1:5 e 7). A
temperança é uma das qualidades essenciais do ministro da Igreja (Tito 1:7 e 9
).
Também é uma qualidade necessária para o sucesso no serviço
cristão (I Coríntios. 9-25 a 27). Naturalmente, a temperança só é aplicável
àquelas coisas que podemos praticar, ou por serem moralmente indiferentes. Não
devemos errar com moderação. No combate contra o mal, a palavra-chave é
"abstinência", e não temperança ou moderação. (II Coríntios. 6:17).
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