quinta-feira, 27 de novembro de 2014

“AMADOS, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo”.
I JOÃO 4: 1 a 6
FALSOS DISCÍPULOS E PROFETAS
O tentador canto da sereia da fama já afundou inúmeros homens nas pedras da desilusão.
O desejo de cada um de sentir os olhos do mundo esta guardada no fundo dos corações dos homens, os quais as vidas muitas vezes vivem no frio e aborrecido obstáculo do anonimato.
Os pastores e profetas não estão imunes á essas emoções e suas consequências. 
Os falsos discípulos e profetas são descritos em (Mateus. 7:21-23).
O Antigo Testamento via os falsos profetas com grande severidade. Descobertos, deveriam sofrer a pena capital (Deuteronômio. 13:1-4).
Algumas vezes na história de Israel, os profetas falsos tomavam conta da cena temporariamente, durante o reinado de Acabe. Oitocentos profetas falsos promoviam o culto pagão.
No Novo Testamento, os falsos profetas eram muitos.
 Eram chamados anticristos, Jesus também os caracterizou como lobos vestidos em peles de ovelhas (Mateus. 7:15). Paulo feriu com cegueira ao falso profeta (Atos 13:6 a 11). Jesus predisse que muitos profetas falsos surgiriam e realizariam milagres (Mateus. 24:24; Marcos. 13:22).
 O falso profeta proverá poderosos sinais (milagres), em confirmação da autoridade do anticristo.
Em Mateus. 7:15 esta escrito: Guardai-vos dos falsos profetas. que vêm a vós disfarçados em ovelhas. mas inteiramente são lobos devoradores, Acautelai-vos dos. falsos profetas.
 Para evitar entrar pela porta larga que corresponde à religião errada, o homem deve escolher determinado tipo de vida, caracterizado pela fé; e também deve evitar entrar no «caminho espaçoso», que é o curso de vida que inclui os anelos da existência terrena.
 Precisamos tomar cuidado com aqueles que advogam a vida errada, ensinando doutrinas pervertidas, os quais encorajam os homens a entrar pela porta larga, podendo assim caminhar pelo caminho espaçoso.

Só a fé no impossível nos leva a Deus.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

“Quantas vezes o provocaram no deserto, e o entristeceram na solidão!”
Salmos 78:40
SOLIDÃO
Existe uma maldição que pode afetar o homem é a solidão, e ela pode ate consumir a alma mais forte, todos nos precisamos da presença revigorante dos outros, uma necessidade tão vital quanto o ar, comida ou água.
Na solidão a vida é vazia, e o mais desejados laços são o que une os pais aos filhos.
No fim do século XIX, os divórcios eram raros e as famílias eram mais valorizadas.
Mas com a vinda do século XX, aconteceu uma inversão nestes valores.
Hoje com a degradação das famílias a solidão tornou-se mais presente.
Podemos considerar que a solidão e um dos grandes pesadelos deste século.

Por isto mesmo quando estiver só lembre-se que esta na presença de Deus.

domingo, 16 de novembro de 2014

“Mas ele não lhe respondeu palavra. E os seus discípulos, chegando ao pé dele, rogaram-lhe, dizendo: Despede-a, que vem gritando atrás de nós.
E ele, respondendo, disse: Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel. Então chegou ela, e adorou-o, dizendo: Senhor, socorre-me!
 Ele, porém, respondendo, disse: Não é bom pegar no pão dos filhos e deitá-lo aos cachorrinhos.
 E ela disse: Sim, SENHOR, mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus senhores.
 Então respondeu Jesus, e disse-lhe: Ó mulher, grande é a tua fé! Seja isso feito para contigo como tu desejas. E desde aquela hora a sua filha ficou sã”.
Mateus 15:23 a 28
HUMILDADE
Anah, «humilde», «aflito». Essa palavra ocorre por cerca de quinze vezes, conforme se vê, por exemplo, em Êxodo, 10:3; Deuteronômio. 8:2, 3,16; 21:14; Juízes. 19:24; Salmos. 35:13; Ezequiel. 22:10,11. Esse vocábulo tem os sentidos de «olhar para baixo», de «rebaixar-se», de «ser gentil», de ter «um espírito humilde».
Um grande exemplo de humildade e de fé tem nas passagens bíblicas a mulher Cananeia.
Por ser de um povo estrangeiro e idolatra não era bem vinda entre o povo judeu.
Ela não se deixou intimidar pela hostilidade, pois o amor que tinha por sua filha e o desejo de vela curada a levou ao encontro de Jesus.
Ela o chamava insistentemente Jesus não respondia e diante do silencio de Jesus ela insistia.
O clamor desta mulher incomodou os discípulos, pois ela caminhava bem atrás deles, pedindo socorro para a filha que estava endemoniada.
Então Jesus disse que veio para os filhos de Israel, mas esta mulher não desistiu, veio e o adorou e voltou a pedir ajuda.
E Jesus lhe disse que as palavras, os milagres, a salvação e que o pão era para os filhos (judeus) e não para os cachorros (idolatras).
A mulher Cananeia não se sentiu ofendida, mais ao contrario num gesto de Humildade falou a Jesus que apenas as migalhas a alimentaria.
O poder de Jesus era tão grande que ela tinha a certeza da cura da filha.
Tal gesto de fé curou a sua filha, pois Deus não faz acepção de pessoas, não importa que você seja: baixo, alto, preto, branco deficiente; Ele apenas testa a sua fé.
Legitima foi a fé da mulher Cananeia ela crê-o que Jesus era o filho de Deus, poderoso para curar.
Se apenas uma migalha de fé operou este milagre, creia no que Deus pode fazer por você?

Temo-nos sempre que lembrar estas duas palavras andam sempre juntas: HUMILDADE e FÉ.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

“NÃO julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós”.
Mateus 7:1 a 6
LÍNGUA
A língua como órgão da fala, e que esse membro do corpo aparece nas Escrituras como uma poderosa força.
 A Bíblia diz que a morte e a vida estão sob o poder da língua (Provérbios 18: 21).
 Tiago elabora sobre o tema, quando se refere à língua como indomável, como um mal incontido, cheia de veneno mortal (Tiago 3:8), e também como um fogo, um mundo de iniquidade (Tiago 3:6).
 Paulo, por sua vez, refere-se à língua como um instrumento do ludibrio (Romanos. 3:13), uma das grandes características do-individuo não-regenerado «Costuma-se dizer que se pode conversar “fiado”. Mas, será mesmo? Homero fala sobre 'palavras aladas'.
Sim, as palavras voam como dardos, podem ferir.
 O próprio Senhor Jesus disse: “Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no dia do juízo” (Mateus. 12:36).
 A conversão cristã pode diferir profundamente daquilo que ainda não foi tocado pela graça anunciada pelo evangelho.
 Não que os cristãos precisem falar sempre piamente, ou com demonstrações patentes de devoção.
 Alguém já disse que um dos sinais de um verdadeiro crente é que ele sabe ouvir.
 O crente sabe dar ouvidos a Deus, tal como os ímpios temem fazê-lo.
 Mas o crente também escuta ao seu irmão na fé. A verdadeira atenção implica em ausência de egoísmo. O 'tu' se torna importante, tanto quanto o perenemente presente “eu”.
Por nossa natureza humana, costumamos fazer, estão os comentários, que algumas vezes tomam a forma da chamada “fofoca”.
Sobre a “fofoca” há um inspirador texto que corre a web como sendo atribuído ao filósofo ateniense Sócrates.
Teria Augustus procurado Sócrates e lhe disse:
 “- Sócrates preciso lhe contar algo sobre “Fulano”! Você não imagina o que me contaram a respeito de...” Nem chegou a terminar a frase, quando Sócrates ergueu os olhos do livro que lia e perguntou:
 “- Espere um pouco, Augustus. O que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras?”
 “- Peneiras? Que peneiras?”
 “- Sim. A primeira, Augustus, é a da VERDADE. Você tem certeza de que o que vai me contar é absolutamente verdadeiro?”
 “- Não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram!”
 “- Então suas palavras já vazaram a primeira peneira. Vamos então para a segunda peneira: a BONDADE. O que vai me contar gostaria que os outros também dissessem a seu respeito?”
 “- Não, Sócrates! Absolutamente, não!”
 “- Então suas palavras vazaram, também, a segunda peneira. Vamos agora para a terceira peneira: a NECESSIDADE. Você acha mesmo necessário contar-me esse fato, ou mesmo passá-lo adiante? Resolve alguma coisa? Ajuda alguém? Melhora alguma coisa?”
 “- Não, Sócrates... Passando pelo crivo das três peneiras, compreendi que nada me resta do que iria contar.”
E Sócrates, sorrindo, concluiu:
 “- Se passar pelas três peneiras, conte! Tanto eu, quanto você e os outros iremos nos beneficiar. Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos. Devemos ser sempre a estação terminal de qualquer comentário infeliz!”.


A próxima vez que ouvires algo, antes de cederes ao impulso de passá-lo adiante, submete-o ao crivo das três peneiras por que: Pessoas medíocres falam sobre pessoas; Pessoas comuns falam sobre coisas; Pessoas sábias falam sobre ideias.

sábado, 1 de novembro de 2014

“E, tomando a mão da menina, disse-lhe: Talita cumi; que, traduzido, é: Menina, a ti te digo, levanta-te.”
Marcos 5:41
Talita cum
O Senhor Jesus, disse quando da ressurreição da filha de Jairo.
 Essas palavras são aramaicas, transliteradas para o grego e dai para o português.
Significam, conforme Marcos mesmo interpreta, “Menina, eu te mando, levanta-te”.
Há outras palavras proferidas por Jesus em aramaico, conforme se vê em Marcos. 7:34 e 15:34.
 E o apóstolo Pedro também proferiu uma palavra em aramaico, "Tabita", em Atos 9:40. Paulo tem seu famoso "Maranata” (l Coríntios. 16:22)
Os estudiosos têm dito que essa expressão aramaica, usada por Paulo, significa "Senhor, vem!”.
Tais palavras e expressões eram perfeitamente naturais para os galileus, que falavam o aramaico como sua língua nativa, sem prejuízo de outros idiomas que também soubessem falar.
 Não há nelas qualquer coisa de fórmula mágica, como alguns, ignorantemente, têm pensado.
 Os estudos feitos acerca de quanto se falava o aramaico e o hebraico, na Palestina, nos dias de Jesus e de seus apóstolos, têm produzido alguns resultados interessantes.
 É bastante cansativo e detalhado mostrar todos os passos que os estudiosos têm tido de dar.
 Mas a conclusão geral pode ser posta na boca de um rabino do passado, que disse:
"O aramaico usava-se na linguagem sacra; o hebraico, na fala comum, do povo".
 Isso discorda da opinião dos estudiosos em geral, que pensavam que o hebraico estava totalmente esquecido.
 Mas, de fato, testemunhos antigos, como o próprio Novo Testamento, a recém-descoberta literatura da comunidade de Qumran, e os escritos de Josefo, todos testificam de que o hebraico era o idioma comum da Palestina, usado até mesmo na literatura da época.
 Quanto ao Novo Testamento, lemos em Atos 21:40 e 22:2,- que Paulo dirigiu-se aos judeus em "hebraico", e não em aramaico. Não obstante a isso, o aramaico era alimentado pela corrente continua de judeus orientais que chegavam a Jerusalém, para as festividades religiosas da nação, e muitos deles acabavam ficando na Terra Santa.

 Portanto, o aramaico prevalecia nos cultos efetuados no templo, desde o período persa em diante. Devemos concluir que, assim como o hebraico está sendo revivido atualmente, no Estado de Israel, assim também deve ter acontecido no período intermediário, entre o Antigo e o Novo Testamento, embora, sobre isso, nada nos tenha chegado quanto a informações concretas.