quinta-feira, 13 de novembro de 2014

“NÃO julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós”.
Mateus 7:1 a 6
LÍNGUA
A língua como órgão da fala, e que esse membro do corpo aparece nas Escrituras como uma poderosa força.
 A Bíblia diz que a morte e a vida estão sob o poder da língua (Provérbios 18: 21).
 Tiago elabora sobre o tema, quando se refere à língua como indomável, como um mal incontido, cheia de veneno mortal (Tiago 3:8), e também como um fogo, um mundo de iniquidade (Tiago 3:6).
 Paulo, por sua vez, refere-se à língua como um instrumento do ludibrio (Romanos. 3:13), uma das grandes características do-individuo não-regenerado «Costuma-se dizer que se pode conversar “fiado”. Mas, será mesmo? Homero fala sobre 'palavras aladas'.
Sim, as palavras voam como dardos, podem ferir.
 O próprio Senhor Jesus disse: “Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no dia do juízo” (Mateus. 12:36).
 A conversão cristã pode diferir profundamente daquilo que ainda não foi tocado pela graça anunciada pelo evangelho.
 Não que os cristãos precisem falar sempre piamente, ou com demonstrações patentes de devoção.
 Alguém já disse que um dos sinais de um verdadeiro crente é que ele sabe ouvir.
 O crente sabe dar ouvidos a Deus, tal como os ímpios temem fazê-lo.
 Mas o crente também escuta ao seu irmão na fé. A verdadeira atenção implica em ausência de egoísmo. O 'tu' se torna importante, tanto quanto o perenemente presente “eu”.
Por nossa natureza humana, costumamos fazer, estão os comentários, que algumas vezes tomam a forma da chamada “fofoca”.
Sobre a “fofoca” há um inspirador texto que corre a web como sendo atribuído ao filósofo ateniense Sócrates.
Teria Augustus procurado Sócrates e lhe disse:
 “- Sócrates preciso lhe contar algo sobre “Fulano”! Você não imagina o que me contaram a respeito de...” Nem chegou a terminar a frase, quando Sócrates ergueu os olhos do livro que lia e perguntou:
 “- Espere um pouco, Augustus. O que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras?”
 “- Peneiras? Que peneiras?”
 “- Sim. A primeira, Augustus, é a da VERDADE. Você tem certeza de que o que vai me contar é absolutamente verdadeiro?”
 “- Não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram!”
 “- Então suas palavras já vazaram a primeira peneira. Vamos então para a segunda peneira: a BONDADE. O que vai me contar gostaria que os outros também dissessem a seu respeito?”
 “- Não, Sócrates! Absolutamente, não!”
 “- Então suas palavras vazaram, também, a segunda peneira. Vamos agora para a terceira peneira: a NECESSIDADE. Você acha mesmo necessário contar-me esse fato, ou mesmo passá-lo adiante? Resolve alguma coisa? Ajuda alguém? Melhora alguma coisa?”
 “- Não, Sócrates... Passando pelo crivo das três peneiras, compreendi que nada me resta do que iria contar.”
E Sócrates, sorrindo, concluiu:
 “- Se passar pelas três peneiras, conte! Tanto eu, quanto você e os outros iremos nos beneficiar. Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos. Devemos ser sempre a estação terminal de qualquer comentário infeliz!”.


A próxima vez que ouvires algo, antes de cederes ao impulso de passá-lo adiante, submete-o ao crivo das três peneiras por que: Pessoas medíocres falam sobre pessoas; Pessoas comuns falam sobre coisas; Pessoas sábias falam sobre ideias.

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