terça-feira, 2 de setembro de 2014

"E, observando-o, mandaram espias, que se fingissem justos, para o apanharem nalguma palavra, e o entregarem à jurisdição e poder do presidente.”
LUCAS 20:20
Hipocrisia
HIPOCRISIA

Essa palavra vem do verbo grego que significa
«replicar». O substantivo era usado para indicar
"aquele que replica» e no uso e desenvolvimento desses
vocábulo, veio a assumir o significado de ator,
partindo da ideia de que os atores replicam uns aos
outros.
 Finalmente, o termo passou a significar «ator»
quanto a coisas sérias, até adquirir o sentido moderno
de "hipócrita». Essa palavra é usada por vinte vezes no
Novo Testamento (sempre nos evangelhos sinópticos),
sempre em mau sentido.
 Lucas usou a forma verbal por uma vez (Lucas 20:20)
com o sentido de «fingir».
As autoridades religiosas profanavam a prática
religiosa, transmutando-a em uma peça de teatro,
chegando ao cúmulo de atrair as multidões, que
aplaudiam o espetáculo que davam. E a recompensa
delas era o aplauso que recebiam.
No Antigo Testamento encontramos o termo
hebraico hanep, que significa «poluído», «ímpio». A
HIPOCRISIA

Raiz dessa palavra, hanep, indica aquilo que é
antagônico ao que é sagrado.


A ideia básica é de alguém que usa duplicidade, mostrando-se.       
Assim ímpio e insincero culpado de levar uma vida fingida, hipócrita.
A hipocrisia consiste em fingir alguém ser aquilo
que ele não é, como se estivesse representando ser
melhor do que, na realidade. Essa é a base do falso
orgulho. Alguém gostaria de ser algo significativo.
Não sendo isso, o indivíduo apresenta ao público uma,
fachada de bondade que é falsa ou exagerada.
Os sinônimos são a dissimulação, o farisaísmo, o
fingimento e a falsa preterição.
 O ludíbrio sempre faz
parte da vida ou dos atos hipócritas.
A hipocrisia é o ato de simular qualidades de
personalidade, de caráter moral e de convicções
religiosas ou outras crenças que, na verdade, não
estão presentes no indivíduo, o qual assume uma
aparência falsa.
Se o termo hipocrisia é aplicado, no
uso comum, à dissimulação deliberada ou à
insinceridade intencional, não deveria ser limitada
somente à ideia de um ludíbrio consciente.
Pois esse termo pode também aludir de modo coerente, embora
nem sempre bem aceito, às distorções inconscientes
de algum ideal professado, às discrepâncias ou
incoerências não reconhecidas que prevalecem entre
aquilo que os homens dizem defender, na teoria, e a
qualidade de personalidade que eles demonstram na
prática diária.
Referências e Ideias Bíblicas
No Novo Testamento, o termo grego Parisis,
«hipocrisia» aparece somente por sete vezes.
Mateus23: 28; Marcos. 12:15; Lucas. 12:1; Gálatas. 2:13; I Timóteo. 4:2)
(Tiago. 5: 12; I Pedro. 2: 1.) O adjetivo upokritês,
«hipócrita», figura por vinte vezes: (Mateus. 6:2, 5,16; 7:5;
15:7; 16:3; 22:18; 23:13-15,23,25,27,29; 24:51 Marcos
7:6; Lucas. 6:42; 11:44; 12:56; e 13:15. )Todos esses usos
ocorrem nos evangelhos sinópticos, envolvendo,
essencialmente, a denúncia de Jesus contra os líderes
religiosos cuja espiritualidade não correspondia à
ostentação deles em público.
Ideias Bíblicas:
Deus reconhece e detecta os hipócritas (Isaías. 29:15 e 16)
 Cristo reconhecia-os e detectava-os (Mateus. 22:18
Deus não encontra prazer algum na hipocrisia
(Isaias. 9:17); um hipócrita não pode apresentar-se
diante de Deus, esperando o seu favor (Jô 13:16); os
hipócritas são cegos por sua própria vontade (Mateus
23:17,19); os hipócritas são justos aos seus próprios
olhos (Lucas. 18:11); e também apreciam a ostentação
(Mateus. 6:2 e 5); e, além disso, são censuradores,
condenando ao próximo (Mateus 7:3-5; Lucas. 13:14,15);
promovendo as tradições humanas, em vez da verdade
divina (Mateus. 15:1-3); e requerem muitas práticas
religiosas triviais, às quais emprestam um exagerado
valor (Mateus. 23:23,24). Além disso, se exibem uma
forma externa de piedade, não possuem a verdadeira
Espiritualidade (II Timóteo, 3:5); professam a fé.
Religiosa, mas não a praticam (Ezequiel. 33:3 e 1, 32).
(Mateus23: 3) falam sobre coisas grandiosas,

mas seus atos não correspondem àquilo que dizem.

domingo, 31 de agosto de 2014

“Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor.”
João 4:8

O Amor de Deus pelo mundo.

A base do Evangelho.
Parte II

 A alma egoísta não pode ser uma alma regenerada. I João 4:7 declara “ousadamente” Que o amor é produto do próprio novo nascimento. Deus é amor, e o amor vem da parte de Deus. Aquele que nasceu de Deus recebeu o implante da natureza altruísta. Tal indivíduo automaticamente amará a seu próximo, embora isso sempre deva ser fortalecido e incrementado, conforme a alma se vai tornando mais espiritual.
 Portanto, afirmamos que o amor é a prova mesma da espiritualidade de uma pessoa. Trata-se da maior das virtudes espirituais, o solo onde todas as outras virtudes têm de medrar.
 Assim sendo, realmente é de estranhar que alguns pensem que o conflito e o ódio sejam a prova de sua espiritualidade!  Fomos aceitos no «Amado» Efésios. 1:6, e assim, no seio da família divina, existe uma comunhão de amor.
 Essa participação no espírito de amor deve necessariamente caracterizar qualquer verdadeiro filho de Deus.
 Aquele que odeia pertence ao diabo.
 Nossa espiritualidade imita Deus, o Pai. Deus é amor. Ele é a origem de todo o pensamento e ação altruísta. Os filhos de Deus serão inspirados tanto por seu exemplo como através do cultivo do amor na alma, uma realização do Espírito.
  A prática da lei do amor é um dos meios de desenvolvimento espiritual. De cada vez que fazemos o bem para alguma outra pessoa, impelidos por motivos puros, o nível da nossa espiritualidade se eleva.
 Outros meios de crescimento espiritual são o estudo dos livros sagrados, a oração, a meditação, a santificação e o emprego dos dons espirituais, que nos ajudam a cumprir nossas respectivas missões. O Amor é a Cultivação, o Fruto do Espirito Santo. Gálatas. 5:22, o amor é o primeiro fruto do Espírito na alma e na vida de uma pessoa, e torna-se o solo no qual todos os demais frutos crescem. Como o produto supremo do Espírito, o amor torna-se a força por detrás de todos os dons espirituais, 'sendo maior que qualquer um deles, isoladamente ou em conjunto I Coríntios. 13.
 Sem o amor nada somos. 3. Deus nos confere o seu amor, pela operação do Espírito na alma. O amor é uma planta tenra da qual o Espírito cuida. Se o amor estiver ausente, então é que o Espírito não habita em nós.
 O amor não consiste em mera emoção. E uma qualidade da alma, mediante a qual o indivíduo sente ser natural servir ao próximo, tal como sempre quererá servir a si mesmo. Essa qualidade da alma é produzida pela influência transformadora do Espirito Santo, segundo se vê em Gálatas. 5:22.
 O amor consiste no interesse por nossos semelhantes como aquele: que temos naturalmente por nós mesmos. Trata-se de um altruísmo puro, a negação do próprio «eu» visando o bem-estar alheio.
 Poucas almas podem amar diretamente a Deus, e somente quando a alma já ascendeu o suficiente na direção de Deus é que esse amor pode ocorrer na forma de contemplação.
 Porém, parte dessa ascensão consiste no amor por aqueles para quem Deus outorgou a vida eterna.
 Assim sendo, é impossível amar a Deus e odiar a um ser humano.  I João 4:7. Só ama verdadeiramente aquele que nasceu de Deus, porquanto o “amor cristão” é uma qualidade eminentemente espiritual.  I João 4:7.
 Aquele que não ama também não conhece a Deus I João 4:8, porque Deus é a própria essência do amor, sendo altruísmo puro.
 Por semelhante modo, não amar é andar nas trevas I João 2: 11.
 O amor é o caminho mais rápido de retorno ao Senhor Deus, porquanto é a virtude moral suprema que precisamos possuir a fim de compartilhar de sua imagem moral, permitindo que todas as demais virtudes possam ser bem mais facilmente adquiridas.
Somente quando já somos possuidores da natureza moral divina é que podemos possuir a natureza metafísica, que está destinada aos remidos, a saber, a própria natureza de Jesus Cristo, o Filho de Deus. Somente então é que nos tornamos verdadeiros filhos de Deus, juntamente com o Filho de Deus, dentro da família divina, participantes da natureza divina.  II Pedro. 1:4.

 “Para nós os crentes” não existem dez mandamentos, e, sim onze. O décimo primeiro consiste em: Amarás. Nessa pequena palavra, amor, no dizer de Cristo, está sumariado o dever inteiro de um homem. Em tudo isso Cristo manifesta muito mais originalidade do que percebemos.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

“Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor.”
João 4:8
O Amor de Deus pelo mundo.
Parte I

A base do Evangelho.

 Este mundo não é o mundo dos eleitos, mas Sim, de todos os indivíduos do mundo, de todas as épocas, sem exceção alguma.
 Deus, sendo um ser inteligente, tem consciência da existência deste mundo e ama a todos os homens que nele habitam.
 De alguma maneira, posto que indefinida, exceto conforme entendemos as pessoas, Deus possui qualidades emocionais. O seu amor é a mais alta forma de amor, a mais pura, ao ponto de ser chamado de amor, conforme lemos no trecho de I João 4:8.
 Esse principio de amor, que faz com que Deus tenha o destino perfeito do homem, a sua felicidade e a sua utilidade perfeita e cumprimento da existência, sempre perante os seus olhos, e que é a força central motivadora de todas as suas ações para com os homens, também é compartilhado pelo homem, para ser exercido em direção aos seus semelhantes.
 A passagem de I João 4:16 expressa essa ideia, como também o faz o Sermão do Monte Mateus. 5:7 e 22:38a39.
Esse amor de Deus pelos homens deve ser reciproco dos homens por Deus, e, em seguida, por todos os homens. O amor, por consequência.
 É a força dinâmica de toda a criação, bem como a origem de toda autêntica bondade, porquanto a lei inteira se alicerça no amor, conforme também nos ensina o trecho de Mateus. 22:40, declaração essa confirmada por Paulo, em Romanos. 13:9.
 A grandeza do amor de Deus impeliu o apóstolo Paulo a escrever o seu soneto imortal, o qual lemos no décimo terceiro capítulo de sua primeira epístola aos Coríntios; e nenhuma literatura superior a essa, sobre a questão, foi jamais escrita. E ainda que esse apóstolo nada mais houvesse deixado escrito, isso bastaria para assegurar-lhe o lugar de um dos maiores autores do mundo. O amor de Deus pelo Filho e Da Família divina.
 O amor de Deus Pai por Deus Filho é mencionado e enfatizado em João 10:17, 14:31; 15:9, 17:23,24,26. Fica entendido que esse amor é mútuo. João 14:21 destaca o amor mútuo no seio da família de Deus.
 Este evangelho apresenta o amor como um autêntico requisito para que a obediência aceitável, além de ser um grande motivo para agirmos corretamente, diante de Deus.
Deus é amor.
 Isso é o que ensinam as Escrituras. Essa é uma das grandes afirmativas das Escrituras, que quase todas as crianças de Escola Dominical conhecem.
Certamente é uma das mais bem conhecidas declarações da primeira epístola de João. O amor, naturalmente, é um atributo de Deus; mas permeia a todas as coisas, de tal modo que é legítima a declaração que «Deus é amor». Por igual modo se diz que «Deus é luz» I João 1:5 e «Deus é Espírito» João 4:24.
 Com idêntica propriedade poder-se-ia dizer que «Deus é Justiça», «Deus é Bondade» e «Deus é Verdade», ficando assim personificados e elevados os seus atributos infinitos.
 As Escrituras Sagradas, entretanto, preferem dizer que «Deus é Amor», porquanto todas as demais qualidades são atributos baseados sobre o amor divino. Portanto, a «bondade» de Deus se baseia sobre o seu amor; ele expressa bondade porque ama. E a sua justiça, embora se mostre severa em certas ocasiões, se baseia no amor; pois até mesmo os juízos de Deus são medidas pelas quais ele mostra ao homem o erro de seus distorcidos caminhos, levando-o a pagar dívidas necessárias, levando-o a reconhecer a verdade e a justiça.
 Além disso, o amor de Deus se expressa através da «beleza». O plano de Deus, relativo à redenção humana, reveste-se de beleza esplendorosa. É a beleza do evangelho. Que atrai a ele mesmo tantas pessoas, e não a sua lógica, as suas ameaças e as suas promessas.

Aqueles que acreditam que Deus amaria não ao mundo, mas exclusivamente aos «eleitos», na realidade não acreditam que Deus seja amor. Aqueles que veem apenas retribuição e vingança no julgamento divino, ignorando passagens como o primeiro capítulo da epístola aos Efésios e as passagens de I Ped. 3: 18-20 e 4:6, as estão pervertendo, na realidade não podem dizer que «Deus é amor». Até mesmo o juízo de Deus é uma medida de seu amor, porque o juízo opera através do amor.
 Primeiramente mostra ao homem o quanto «custa» o erro de seu caminho; em seguida, mostra ao homem o próprio erro; e em seguida modifica a mente do homem acerca de Cristo, de tal modo que até aqueles "debaixo da terra” Filipenses. 2:10, que fala sobre o” inferno”, lugar da prisão e do juízo de almas perdidas eventualmente virão a inclinar-se diante de “Jesus” (Salvador) e Cristo, que é o Senhor.
 Deus dá a todos uma vida espiritual I Pedro 4:6, embora não seja o mesmo tipo de vida dos eleitos. Chegam a ter utilidade e propósito em Cristo, porquanto o mistério da vontade de Deus é que, eventualmente, o Cristo seja "tudo para todos”, conforme se aprende em Efésios. 1:23.
 Os demais não chegarão a compartilhar da própria natureza de Deus ll Pedro 1:4, conforme sucederá aos eleitos, mas acharão em Cristo o propósito e alvo da existência; e o próprio julgamento será um meio para ensinar-lhes essa lição. Assim, pois, o “juízo” serve de aquilatação do amor de Deus, e não algo contrário ao mesmo.
 O julgamento é um dedo na mão do amor de Deus.
“O Amor é a Prova da Espiritualidade”
Sabemos que o amor é a maior de todas as virtudes cristãs, mais importantes que a fé ou a esperança I Coríntios 13:12.  Sabemos que o amor é o solo mesmo onde brotam e se desenvolvem todas as demais virtudes espirituais Gálatas. 5:22e23.

 Porém, o que talvez nos surpreenda é que não terá havido o novo nascimento, sob-hipótese nenhuma, sem que o amor haja sido implantado na alma.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

“AINDA que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
 E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
 E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.”
CORINTIOS 13:1 a 3
AMOR
“O circulo do amor de Deus não tinha inicio, e não terá fim.”
 Nas Escrituras, o amor aparece tanto como um atributo de Deus como uma virtude humana moral, pelo que o assunto do amor pertence tanto à teologia quanto à ética.
 O amor é fundamental à verdadeira religião e à filosofia moral, e de fato, até na maior parte das filosofias pessimistas, como na do filosofo alemão Arthur Schopenhauer.
“Onde é encarado favoravelmente sob o título de simpatia.”
 O amor é uma parte importante e mesmo dominante da fé judaico-cristã, básica ao evangelho.  João 3:16. É um elemento essencial em todo o relacionamento humano. Portanto, tanto mais atônitos ficamos em face do fato de que quase todos os credos denominacionais evangélicos deixam-no totalmente de lado, ao alistarem seus itens de crença.
 Paulo declara que o amor é a maior de todas as graças cristãs l Coríntios 13:13.
 Nos escritos de Paulo, também é o solo de onde brotam todas as outras virtudes Gálatas. 5:22 a 23. Trata-se da marca distintiva de que alguém é filho de Deus. Mateus, 5:44 a 48.
 E um pré-requisito absoluto para que alguém seja uma pessoa espiritual, um bom cidadão, um bom vizinho, um bom marido, esposa ou pai, ou qualquer outra coisa, que envolva boas qualidades divinas ou humanas.

 Há o amor de Deus João 3:16, o qual é a fonte de todo outro amor, até mesmo aquele manifestado pelos incrédulos. O Espírito de Deus, atuando no mundo, impede-o de transformar-se em floresta completa, porquanto propaga ao redor o seu amor, e muitas pessoas fazem o que fazem por motivos puramente altruístas.
 Há o amor de Cristo pelo homem, o qual é uma extensão do amor de Deus; e, em sua essência, é a mesma coisa.
 Há o amor do indivíduo por si mesmo, num afeto inteiramente egoísta, pois só se preocupa consigo mesmo.
 Há o amor de um homem por outro ser humano. Quando alguém ama outrém, deseja para o próximo o que deseja para si mesmo, ou transfere o cuidado por si mesmo para outra pessoa, desejando o seu bem-estar, tal como deseja o seu próprio bem-estar.
 Pode-se imaginar quase qualquer homem a amar um filho ou filha predileta. Por causa de seus cuidados por seu filho, ele fará sacrifícios e procurará protege-lo.

 Pensará em como suprir às suas necessidades, e desejará a felicidade de seu filho.
“Sem se importar quão mal seja”, quanto a outras questões aquilo que faria por si mesmo. Em outras palavras, fará em prol de outra pessoa.





 O amor-próprio é fácil; não é muito difícil a transferência desse amor pelo menos a uma outra pessoa. Mas aqueles que amam verdadeiramente são os que descobriram como transferir o amor-próprio para um grande número de pessoas. Aqueles que assim fazem são a isso impelido pelo Espírito de Deus, sem importar se são ou não discípulos de Cristo, no sentido tradicional.
Há o amor dirigido a Cristo, o Filho de Deus, ou então a Deus Pai, o que se verifica quando amamos aos nossos semelhantes. Mateus. 25:35 a 46.
 Há o amor do homem a Cristo ou a Deus Pai, diretamente expresso. Essa modalidade de amor requer um senso altamente desenvolvido, e normal- mente se expressa por meios místicos, mediante a ascensão da alma, que passa a contemplar a Deus. Certamente essa foi à forma de amor que o escritor sagrado tinha em mente, em João 4:7-21, embora o contexto contemple muitos resultados diários e práticos da mesma, como o evangelismo dos perdidos, a vida santa, a lealdade a Cristo e as ações de caridade em favor do próximo.
 Cristo como uma figura distante.
 Os crentes de Efésios. Apocalipse. 2:1 a 7, reduziram Cristo a uma figura distante a despeito de continuarem a fazer prodígios espirituais e apesar de seu poder no Espírito. Quantas pessoas hoje em dia, quando pregam, somente atacam várias formas de males, como o mundanismo, o modernismo, embora suas mensagens reflitam pouquíssimo do amor conquistador de Cristo. Tornaram-se polemistas profissionais, mas pouco ou nada sabem do amor construtivo. Perderam a visão do Cristo, em meio à batalha.
Há um caminho melhor do que esse.
 É o caminho do amor. O amor à semelhança da morte transforma a tudo quanto toca.
Os homens são atraídos pelo amor.
 As coisas semelhantes se atraem mutuamente. Os homens amam quando são amados. E odeiam quando são odiados.



segunda-feira, 25 de agosto de 2014

“Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.”

GÊNESIS 2:24

ADUlTÉRIO


Adultério deitar-se com uma mulher que não fosse sua esposa.
 Todavia, o concubinato era extremamente comum no Antigo Testamento, pelo que um homem casado podia ter muitas mulheres, contanto que não fossem casadas, e se houvesse contratos apropriados, estipulando as condições segundo as quais o relacionamento deveria ocorrer.
 Outros sim, a poligamia era uma prática comum. A poliandria (vários maridos para uma só mulher), todavia, nunca foi reconhecida na lei e nos costumes dos judeus.
 Os versículos que proíbem o adultério incluem êxodo, 20:14; Levíticos.18:20; Mateus. 19:3 a 11; Gálatas. 5:19 a 21.
 O sétimo mandamento proíbe o adultério.
 Base original da monogamia.
 O trecho de Mateus. 19:4 a 8 registram as declarações de Jesus em favor da monogamia e contra o divórcio.
Ele alicerçou o Seu ensino na narrativa da criação do homem.
 Podemos supor, pois, que, apesar da permissividade do Antigo Testamento em relação ao concubinato e à poligamia (para os homens somente, como é natural), a monogamia é o ideal espiritual.
 Por que o adultério é proibido? A fim de preservara santidade do lar Êxodo, 20:14; Deuteronômio. 5:18. Também está envolvida a questão da herança da família e a preservação da pureza tribal. Finalmente, o próprio ato era considerado um crime sério, um ato de contaminação Levítico. 18:20.
 Por esse motivo, era imposta a pena de morte, envolvendo a execução de ambos os culpados Êxodo, 20:14.
 A pena de morte mostra que as sociedades antigas encaravam o adultério não meramente como um ato privado errado, mas que ameaçava o fim do lar e da sociedade. O fato de que o homem e a mulher tornam-se uma carne no matrimônio Gêneses. 2:24; Efésios. 5:31 a 32 sugere uma comunicação mística de energias vitais físicas e espirituais, e isso deve acontecer somente entre duas pessoas.
No adultério, o indivíduo é furtado de sua identidade, e a união mística de seres é perturbada, talvez se assemelhando ao homicídio, embora certamente com menores consequências morais.
Já no novo Testamento. Jesus transferiu a questão do adultério ao campo dos pensamentos e emoções. O homem que deseja uma mulher já se tornou culpado Mateus, 5:28. Portanto, a moralidade estrita envolve as intenções, as palavras e os pensamentos do indivíduo, e não apenas os seus atos.
 E assim, todos os homens e mulheres caem sob a condenação, no espirito do sétimo mandamento, e ninguém pode vangloria-se de sua santidade quanto a esse preceito.
 A idolatria e a infidelidade a Deus, sob qualquer forma, é adultério espiritual Paulo dá a isso um colorido cristão, pois o homem pode cometer adultério contra Cristo I Coríntios. 6:9 a 20.
 O espirito residente no crente faz de seu corpo um templo. Assim, qualquer poluição do corpo é uma forma de infidelidade contra o espirito ali residente, uma execração desse templo. Visto que o Espírito habita no crente, e entre os crentes como uma coletividade, quando um membro peca, todos os demais membros são envolvidos quanto ao resultado disso, I Coríntios. 5:6; 12:26; Efésios. 5:28 a 31.
 A união sexual não envolve somente o que o individuo faz, mas afeta a substância daquilo que ele é I Coríntios. 6:16.
 Todos os pecados sexuais são proibidos no Novo Testamento, e não apenas o adultério I Coríntios. 6:9; Gálatas. 5:19. Em outras sociedades, antigas e modernas. O código babilônico de Hamurabi mostra-nos que pelo menos alguns povos antigos, além dos hebreus, encaravam com desaprovação o adultério.
 Nas sociedades grega e romana o adultério era tratado com severidade, posto que nem sempre de forma coerente. Na sociedade grega, um homem não podia ser divorciado de sua esposa, somente por esse motivo. O sexo antes do casamento era geralmente tolerado, não sendo reputado um erro grave.
As religiões de todos os povos consideram que os atos sexuais praticados entre pessoas não casadas são errados, exceto nas sociedades onde a poligamia continua sendo praticada. A maioria dos países europeus, bem como os Estados Unidos da América, permite o divórcio em razão de adultério.

 I Coríntios. 6:18. Fugi da prostituição. Qualquer outro pecado que o homem comete, é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo. Não convém que enfrentemos frontalmente esse pecado, oferecendo-lhe resistência através da força da vontade. Nosso plano de batalha, nesse caso, consiste em fugir. E nessa fuga que fujamos para os braços de Cristo, desenvolvendo Nele as virtudes morais positivas. Gaiatas 5:22 a 23.
 “E sobrevindo na mesma hora, ela dava graças a Deus, e falava dele a todos os que esperavam a redenção em Jerusalém”.
LUCAS 2:38
AGRADECIMENTO

«agradecer», que aparece exclusivamente em Lucas, 2:38, na boca da profetisa Ana. Os gregos também usavam a palavra charis «graça», com o sentido de "agradecer», conforme se vê em Lucas, 6:32-34, ou com o sentido de "favor», conforme se vê em I Pedro 2:19, mas que nossa versão portuguesa traduz, respectivamente, por «recompensa» e «grato».

AGRADECIMENTO pensava que isso era necessário para a obtenção da verdade.
 Deus e a alma são os verdadeiros alvos do conhecimento, mas todo conhecimento reflete a mente de Deus.
 A ciência conduz a Deus quando corretamente manuseada. Temos nisso a doutrina da unidade da verdade, um útil conceito sobre o homem.
 O mau moral deve-se ao livre-arbítrio humano.
O homem poderia desejar ser feliz, seguindo a vereda necessária para tanto.
Mas falta ao homem a visão do mundo eterno, e cada pecado é a rejeição desse mundo.
A temporalidade humana contrasta com a eternidade divina, e o próprio tempo é aquilatado pela alma do homem; mas Deus está acima do tempo.
 O homem, união de uma alma eterna com um corpo físico temporal, não tem sentido apenas na esfera terrena, mesmo que a preexistência não lhe possa ser postulada.
 A encruzilhada de todas as questões morais é o amor. O homem tem dois amores: o amor a Deus e o amor ao próprio «eu». Todos os problemas morais têm começo no amor próprio. Mediante o amor a Deus pode ser atingida a felicidade.

sábado, 23 de agosto de 2014


“Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos.” Mateus 11:25


AÇÕES DE GRAÇAS



Cristo deixou-nos o grande exemplo de ações de
graças ( Mateus 11:25; 26:27; Joio 6:11 e 11:41).

Até mesmo seres celestiais ocupam-se desse ato de
devoção ( Apocalipse. 4:9; 7:11, 12 e 11:16,17).

Trata-se de um ato de devoção ordenado por Deus
(Salmos 50:25; Filipenses 4:6 e I Tessalonicenses 5:18). 4. Trata-se de
coisa boa, sendo benéfica para quem se mostra grato
ao Senhor ( Salmos92: 1). 5. Deve ser expressa a
gratidão a Deus ( Salmos50:14), a Cristo (ver I Timóteo
1:12), em nome de Cristo (Efésios5:20), na adoração
pública ( Salmos 35:18), na adoração individual
(Daniel 6: 10), em tudo (I Tessalonicenses5: 18), por todas as coisas,
(Efésios 5:20).

EM TUDO DAÍ GRAÇAS

Na vontade de Deus a nosso respeito muitas coisas
estão inclusas. Entre elas figura o nosso senso de
gratidão. Essa atitude faz-nos lembrar de nossa posição
de dependência a ele; faz-nos recordar de sua
bondade para conosco, o que leva nossos espíritos a
entrarem em harmonia com ele, reconhecendo que ele
é o grande Benfeitor da humanidade, aquele a quem
devemos toda a vida e o sustento. Nesse reconhecimento,
porém, devemos envolver-nos com vidas agradecidas,
e não meramente com externas(ações de graças.)
Nossas próprias vidas diárias, pois, deveriam.
Ser uma forma de agradecimento. Em face de toda a
bondade e de todos os benefícios divinos, deveríamos
dedicar nossas vidas a nosso Pai. (Se eu tivesse mil
vidas, todas elas seriam tuas.) deveria ser a autêntica
expressão dos nossos corações. Com base nisso
pode-se ver que um autêntico espírito de gratidão
resulta do desenvolvimento espiritual, em razão do
que nos tornamos espiritualmente úteis a outros.
Somente então encontraremos muitas razões para dar
graças ao Senhor. Pois quando cumprimos a vontade
de Deus, descobrimos muitos motivos para lhe sermos
gratos.

Ê na pessoa de Cristo que nos são conferidas todas
as bênçãos espirituais ( Efésios 1 :3); pelo que ele
mesmo é a razão, a fonte e a inspiração de toda a
nossa gratidão. A vontade de Deus opera dentro da
esfera de Cristo, isto é, quando estamos associados a
ele, mediante a comunhão mística, como servos seus.
Então é que a vontade de Deus atua poderosamente
em nós, especialmente no que concerne a fazer a
vontade de Deus; e isso nos fornece abundantes
motivos para sermos gratos a Ele.


“A GRATIDÃO É POSSÍVEL PORQUE DEUS DETERMINOU.”