quinta-feira, 28 de agosto de 2014

“AINDA que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
 E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
 E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.”
CORINTIOS 13:1 a 3
AMOR
“O circulo do amor de Deus não tinha inicio, e não terá fim.”
 Nas Escrituras, o amor aparece tanto como um atributo de Deus como uma virtude humana moral, pelo que o assunto do amor pertence tanto à teologia quanto à ética.
 O amor é fundamental à verdadeira religião e à filosofia moral, e de fato, até na maior parte das filosofias pessimistas, como na do filosofo alemão Arthur Schopenhauer.
“Onde é encarado favoravelmente sob o título de simpatia.”
 O amor é uma parte importante e mesmo dominante da fé judaico-cristã, básica ao evangelho.  João 3:16. É um elemento essencial em todo o relacionamento humano. Portanto, tanto mais atônitos ficamos em face do fato de que quase todos os credos denominacionais evangélicos deixam-no totalmente de lado, ao alistarem seus itens de crença.
 Paulo declara que o amor é a maior de todas as graças cristãs l Coríntios 13:13.
 Nos escritos de Paulo, também é o solo de onde brotam todas as outras virtudes Gálatas. 5:22 a 23. Trata-se da marca distintiva de que alguém é filho de Deus. Mateus, 5:44 a 48.
 E um pré-requisito absoluto para que alguém seja uma pessoa espiritual, um bom cidadão, um bom vizinho, um bom marido, esposa ou pai, ou qualquer outra coisa, que envolva boas qualidades divinas ou humanas.

 Há o amor de Deus João 3:16, o qual é a fonte de todo outro amor, até mesmo aquele manifestado pelos incrédulos. O Espírito de Deus, atuando no mundo, impede-o de transformar-se em floresta completa, porquanto propaga ao redor o seu amor, e muitas pessoas fazem o que fazem por motivos puramente altruístas.
 Há o amor de Cristo pelo homem, o qual é uma extensão do amor de Deus; e, em sua essência, é a mesma coisa.
 Há o amor do indivíduo por si mesmo, num afeto inteiramente egoísta, pois só se preocupa consigo mesmo.
 Há o amor de um homem por outro ser humano. Quando alguém ama outrém, deseja para o próximo o que deseja para si mesmo, ou transfere o cuidado por si mesmo para outra pessoa, desejando o seu bem-estar, tal como deseja o seu próprio bem-estar.
 Pode-se imaginar quase qualquer homem a amar um filho ou filha predileta. Por causa de seus cuidados por seu filho, ele fará sacrifícios e procurará protege-lo.

 Pensará em como suprir às suas necessidades, e desejará a felicidade de seu filho.
“Sem se importar quão mal seja”, quanto a outras questões aquilo que faria por si mesmo. Em outras palavras, fará em prol de outra pessoa.





 O amor-próprio é fácil; não é muito difícil a transferência desse amor pelo menos a uma outra pessoa. Mas aqueles que amam verdadeiramente são os que descobriram como transferir o amor-próprio para um grande número de pessoas. Aqueles que assim fazem são a isso impelido pelo Espírito de Deus, sem importar se são ou não discípulos de Cristo, no sentido tradicional.
Há o amor dirigido a Cristo, o Filho de Deus, ou então a Deus Pai, o que se verifica quando amamos aos nossos semelhantes. Mateus. 25:35 a 46.
 Há o amor do homem a Cristo ou a Deus Pai, diretamente expresso. Essa modalidade de amor requer um senso altamente desenvolvido, e normal- mente se expressa por meios místicos, mediante a ascensão da alma, que passa a contemplar a Deus. Certamente essa foi à forma de amor que o escritor sagrado tinha em mente, em João 4:7-21, embora o contexto contemple muitos resultados diários e práticos da mesma, como o evangelismo dos perdidos, a vida santa, a lealdade a Cristo e as ações de caridade em favor do próximo.
 Cristo como uma figura distante.
 Os crentes de Efésios. Apocalipse. 2:1 a 7, reduziram Cristo a uma figura distante a despeito de continuarem a fazer prodígios espirituais e apesar de seu poder no Espírito. Quantas pessoas hoje em dia, quando pregam, somente atacam várias formas de males, como o mundanismo, o modernismo, embora suas mensagens reflitam pouquíssimo do amor conquistador de Cristo. Tornaram-se polemistas profissionais, mas pouco ou nada sabem do amor construtivo. Perderam a visão do Cristo, em meio à batalha.
Há um caminho melhor do que esse.
 É o caminho do amor. O amor à semelhança da morte transforma a tudo quanto toca.
Os homens são atraídos pelo amor.
 As coisas semelhantes se atraem mutuamente. Os homens amam quando são amados. E odeiam quando são odiados.



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