“Portanto deixará o homem o seu pai
e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.”
GÊNESIS 2:24
ADUlTÉRIO
Adultério deitar-se com uma mulher que não fosse sua esposa.
Todavia, o concubinato
era extremamente comum no Antigo Testamento, pelo que um homem casado podia ter
muitas mulheres, contanto que não fossem casadas, e se houvesse contratos
apropriados, estipulando as condições segundo as quais o relacionamento deveria
ocorrer.
Outros sim, a poligamia
era uma prática comum. A poliandria (vários maridos para uma só mulher),
todavia, nunca foi reconhecida na lei e nos costumes dos judeus.
Os versículos que
proíbem o adultério incluem êxodo, 20:14; Levíticos.18:20; Mateus. 19:3 a 11;
Gálatas. 5:19 a 21.
O sétimo mandamento
proíbe o adultério.
Base original da
monogamia.
O trecho de Mateus.
19:4 a 8 registram as declarações de Jesus em favor da monogamia e contra o
divórcio.
Ele alicerçou o Seu ensino na narrativa da criação do homem.
Podemos supor, pois,
que, apesar da permissividade do Antigo Testamento em relação ao concubinato e
à poligamia (para os homens somente, como é natural), a monogamia é o ideal
espiritual.
Por que o adultério é
proibido? A fim de preservara santidade do lar Êxodo, 20:14; Deuteronômio. 5:18.
Também está envolvida a questão da herança da família e a preservação da pureza
tribal. Finalmente, o próprio ato era considerado um crime sério, um ato de
contaminação Levítico. 18:20.
Por esse motivo, era
imposta a pena de morte, envolvendo a execução de ambos os culpados Êxodo,
20:14.
A pena de morte mostra
que as sociedades antigas encaravam o adultério não meramente como um ato
privado errado, mas que ameaçava o fim do lar e da sociedade. O fato de que o
homem e a mulher tornam-se uma carne no matrimônio Gêneses. 2:24; Efésios.
5:31 a 32 sugere uma comunicação mística de energias vitais físicas e
espirituais, e isso deve acontecer somente entre duas pessoas.
No adultério, o indivíduo é furtado de sua identidade, e a
união mística de seres é perturbada, talvez se assemelhando ao homicídio,
embora certamente com menores consequências morais.
Já no novo Testamento. Jesus transferiu a questão do
adultério ao campo dos pensamentos e emoções. O homem que deseja uma mulher já
se tornou culpado Mateus, 5:28. Portanto, a moralidade estrita envolve as
intenções, as palavras e os pensamentos do indivíduo, e não apenas os seus
atos.
E assim, todos os
homens e mulheres caem sob a condenação, no espirito do sétimo mandamento, e
ninguém pode vangloria-se de sua santidade quanto a esse preceito.
A idolatria e a
infidelidade a Deus, sob qualquer forma, é adultério espiritual Paulo dá a isso
um colorido cristão, pois o homem pode cometer adultério contra Cristo I Coríntios.
6:9 a 20.
O espirito residente
no crente faz de seu corpo um templo. Assim, qualquer poluição do corpo é uma
forma de infidelidade contra o espirito ali residente, uma execração desse
templo. Visto que o Espírito habita no crente, e entre os crentes como uma
coletividade, quando um membro peca, todos os demais membros são envolvidos
quanto ao resultado disso, I Coríntios. 5:6; 12:26; Efésios. 5:28 a 31.
A união sexual não
envolve somente o que o individuo faz, mas afeta a substância daquilo que ele é
I Coríntios. 6:16.
Todos os pecados
sexuais são proibidos no Novo Testamento, e não apenas o adultério I Coríntios.
6:9; Gálatas. 5:19. Em outras sociedades, antigas e modernas. O código
babilônico de Hamurabi mostra-nos que pelo menos alguns povos antigos, além dos
hebreus, encaravam com desaprovação o adultério.
Nas sociedades grega e
romana o adultério era tratado com severidade, posto que nem sempre de forma
coerente. Na sociedade grega, um homem não podia ser divorciado de sua esposa,
somente por esse motivo. O sexo antes do casamento era geralmente tolerado, não
sendo reputado um erro grave.
As religiões de todos os povos consideram que os atos sexuais
praticados entre pessoas não casadas são errados, exceto nas sociedades onde a
poligamia continua sendo praticada. A maioria dos países europeus, bem como os
Estados Unidos da América, permite o divórcio em razão de adultério.
I Coríntios. 6:18.
Fugi da prostituição. Qualquer outro pecado que o homem comete, é fora do
corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo. Não convém que
enfrentemos frontalmente esse pecado, oferecendo-lhe resistência através da
força da vontade. Nosso plano de batalha, nesse caso, consiste em fugir. E
nessa fuga que fujamos para os braços de Cristo, desenvolvendo Nele as virtudes
morais positivas. Gaiatas 5:22 a 23.
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