segunda-feira, 25 de agosto de 2014

“Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.”

GÊNESIS 2:24

ADUlTÉRIO


Adultério deitar-se com uma mulher que não fosse sua esposa.
 Todavia, o concubinato era extremamente comum no Antigo Testamento, pelo que um homem casado podia ter muitas mulheres, contanto que não fossem casadas, e se houvesse contratos apropriados, estipulando as condições segundo as quais o relacionamento deveria ocorrer.
 Outros sim, a poligamia era uma prática comum. A poliandria (vários maridos para uma só mulher), todavia, nunca foi reconhecida na lei e nos costumes dos judeus.
 Os versículos que proíbem o adultério incluem êxodo, 20:14; Levíticos.18:20; Mateus. 19:3 a 11; Gálatas. 5:19 a 21.
 O sétimo mandamento proíbe o adultério.
 Base original da monogamia.
 O trecho de Mateus. 19:4 a 8 registram as declarações de Jesus em favor da monogamia e contra o divórcio.
Ele alicerçou o Seu ensino na narrativa da criação do homem.
 Podemos supor, pois, que, apesar da permissividade do Antigo Testamento em relação ao concubinato e à poligamia (para os homens somente, como é natural), a monogamia é o ideal espiritual.
 Por que o adultério é proibido? A fim de preservara santidade do lar Êxodo, 20:14; Deuteronômio. 5:18. Também está envolvida a questão da herança da família e a preservação da pureza tribal. Finalmente, o próprio ato era considerado um crime sério, um ato de contaminação Levítico. 18:20.
 Por esse motivo, era imposta a pena de morte, envolvendo a execução de ambos os culpados Êxodo, 20:14.
 A pena de morte mostra que as sociedades antigas encaravam o adultério não meramente como um ato privado errado, mas que ameaçava o fim do lar e da sociedade. O fato de que o homem e a mulher tornam-se uma carne no matrimônio Gêneses. 2:24; Efésios. 5:31 a 32 sugere uma comunicação mística de energias vitais físicas e espirituais, e isso deve acontecer somente entre duas pessoas.
No adultério, o indivíduo é furtado de sua identidade, e a união mística de seres é perturbada, talvez se assemelhando ao homicídio, embora certamente com menores consequências morais.
Já no novo Testamento. Jesus transferiu a questão do adultério ao campo dos pensamentos e emoções. O homem que deseja uma mulher já se tornou culpado Mateus, 5:28. Portanto, a moralidade estrita envolve as intenções, as palavras e os pensamentos do indivíduo, e não apenas os seus atos.
 E assim, todos os homens e mulheres caem sob a condenação, no espirito do sétimo mandamento, e ninguém pode vangloria-se de sua santidade quanto a esse preceito.
 A idolatria e a infidelidade a Deus, sob qualquer forma, é adultério espiritual Paulo dá a isso um colorido cristão, pois o homem pode cometer adultério contra Cristo I Coríntios. 6:9 a 20.
 O espirito residente no crente faz de seu corpo um templo. Assim, qualquer poluição do corpo é uma forma de infidelidade contra o espirito ali residente, uma execração desse templo. Visto que o Espírito habita no crente, e entre os crentes como uma coletividade, quando um membro peca, todos os demais membros são envolvidos quanto ao resultado disso, I Coríntios. 5:6; 12:26; Efésios. 5:28 a 31.
 A união sexual não envolve somente o que o individuo faz, mas afeta a substância daquilo que ele é I Coríntios. 6:16.
 Todos os pecados sexuais são proibidos no Novo Testamento, e não apenas o adultério I Coríntios. 6:9; Gálatas. 5:19. Em outras sociedades, antigas e modernas. O código babilônico de Hamurabi mostra-nos que pelo menos alguns povos antigos, além dos hebreus, encaravam com desaprovação o adultério.
 Nas sociedades grega e romana o adultério era tratado com severidade, posto que nem sempre de forma coerente. Na sociedade grega, um homem não podia ser divorciado de sua esposa, somente por esse motivo. O sexo antes do casamento era geralmente tolerado, não sendo reputado um erro grave.
As religiões de todos os povos consideram que os atos sexuais praticados entre pessoas não casadas são errados, exceto nas sociedades onde a poligamia continua sendo praticada. A maioria dos países europeus, bem como os Estados Unidos da América, permite o divórcio em razão de adultério.

 I Coríntios. 6:18. Fugi da prostituição. Qualquer outro pecado que o homem comete, é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo. Não convém que enfrentemos frontalmente esse pecado, oferecendo-lhe resistência através da força da vontade. Nosso plano de batalha, nesse caso, consiste em fugir. E nessa fuga que fujamos para os braços de Cristo, desenvolvendo Nele as virtudes morais positivas. Gaiatas 5:22 a 23.

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