terça-feira, 19 de agosto de 2014

“Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade.” Filipenses-2:13

A DEPENDÊNCIA HUMANA.
Só Deus é independente. Todos os demais seres são dependentes. Isso se aplica a todos os aspectos da vida humana; e quanto mais à eterna salvação!  A salvação vem pela graça divina por tratar-se de uma elevadíssima realidade, completamente além dos poderes humanos. Nossos avanços científicos tende a iludir-nos, levando-nos a imaginar que somos capazes de realizar qualquer tarefa. Porém, a ciência humana está escapando a nosso controle, e está inevitavelmente nos empurrando para a destruição. Deus ordena que o homem use o seu livre-arbítrio, a fim de aceitar e cultivar a sua obra divina. Dessa maneira, a vontade do homem coopera com a realização divina (e a torna possível). A entrada da vontade humana nesse quadro significa que a queda e possível. Mas essa possibilidade é «relativa» quanto à ascensão para novos níveis espirituais, podendo caracterizar um crente por  algum tempo. A restauração do tal é inevitável, entretanto, e, em razão disso, a segurança do crente é absoluta. Esse conceito é longamente comentado em (Romanos 8:37 a 39)  e de modo mais sucinto em ( 1 Coríntios. 1:23 a 24) Somente Deus pode levar a vida eterna à perfeição, conferindo-nos a salvação completa.
A Bíblia ensina-nos que isso é obra de suas mãos. Podemos observar a narrativa sobre o rico que derrubou seus armazéns a fim de construir depósitos maiores. Ele era o capitão de sua própria alma. Mas uma voz superior se fez ouvir dos céus, dizendo-lhe: «Louco...» (Lucas 12:18 a 21).

 O começo e o fim do destino humano estão nas mãos de Deus. O homem não se criou a si mesmo, e nem pode salvar-se a si próprio; pois isso é uma nova criação. Tudo isso, entretanto, requer a cooperação da vontade humana; e é nesse ponto que o divino entra em contato com o que é humano. Não obstante, o homem pode recusar-se a cooperar com a graça divina, e então a obra da salvação permanece por fazer. As mentes modernas, insufladas pelas ideias de avanço cientifico, gostam de manter a noção da autossuficiência, mas até mesmo agora o próprio avanço cientifica serve de ameaça de destruição do homem, e não de meio de salvação. Em seu orgulho, o homem gosta de pensar que ele é «naturalmente bom»; mas toda a história da humanidade nega isso redondamente, clamando de mãos dadas com a teologia cristã verdadeira que «O homem é um ser decaído e depravado». O homem caiu para bem longe de Deus, e a estrada de retomo é extremamente longa. Todavia, o caminho de volta foi preparado na pessoa de Cristo. Alguns pensam que a bondade natural do homem é estragada pelo meio ambiente: outros pensam que ela é revertida devido a forças subconscientes ocultas; ainda outros pensam que essa bondade natural é entravada por opressões políticas e sociais, conforme dizem os psicólogos, os historiado- rês e os revolucionários. Mas a verdadeira resposta reside no fato de que o homem é um ser espiritual, tendo caído de sua autêntica esfera espiritual e agora precisa de ajuda divina definida, na pessoa do Filho de Deus, Jesus Cristo, para poder voltar ao seu legitimo lar. E disso que nos fala à redenção que há no Senhor Jesus. Há de completá-la (Filipenses 1:6), isto é, «há de aperfeiçoá-la». No grego temos o verbo «epitélio-, que significa «levar ao término», «terminar», «realizar completamente», «aperfeiçoar»”. A perfeição absoluta é o alvo da redenção humana, a participação na perfeita natureza moral e metafisica de Jesus Cristo, para que os remidos sejam o que ele é e possuam o que ele possui, da mesma natureza que um corpo humano tem a mesma natureza que sua cabeça. Isso envolve ainda a possessão de «toda a plenitude de Deus» (ver Efésios 3 :19).

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